Que naufragou no litoral baiano geograficamente numa praia do bairro do Rio Vermelho, localizado na praça da Mariquita – Largo do Rio Vermelho – Estado da Bahia. hoje um bairro boêmio da Cidade do Salvador.
Após ser abordado por índios considerados canibais, o mesmo navegador disparou sua arma de guerra para se defender dos ataques índigenas, que assustados diziam: “Caramuru” – “Deus do fogo Rei do trovão”. E deram a ele a índia Paraguassú para esposa então, filha do Cacique Morumbixaba.
Alguns historiadores, afirmam que o jovem Caramuru a levou a países, lá a índia foi batizada com o nome de Catarina de Médicis (mesmo nome da Rainha). Que lhe serviu de madrinha e ali mesmo foi realizado seu casamento. Paraguassú teve quatro filhas que se casaram dando origem a descendências ilustres de muitas famílias baianas. Uma de suas filhas Madalena foi a 1ª mulher brasileira a saber ler e escrever. E muito se empenhou para a libertação do elemento servil do Brasil.
Desta família faz parte a celébre casa da Torre Garcia D´Avilla, na Ba - Importante pelos serviços prestados ao Brasil.
Com mais de 80 anos, morreu Catarina Álvares ou Paraguassú, sendo enterrada na Igreja do Mosteiro de Nossa Sra. Da Graça. Que a mesma fundou junto ao seu esposo. E dizem que um dos seus presentes de casamento assim como alguns dos jardins “ hoje de propriedade particulares” do bairro da Graça.
Na sua sepultura lêem-se: “Sepultura de Dona Catarina Álvares Paraguassú, Senhora que foi desta Capitania da Bahia, a qual ela e seu marido Diogo Álvares Correia, natural de Viana, deram aos senhores Reis de Portugal: Edificou esta capela de Nossa Sra. da Graça e deu-a com as terras anexas ao Patriarca de São Berto no ano de 1582.”
*Biografias de Personalidades 7ª Ed. Profª Carolina Rennó Ribeiro de Oliveira - 1966.
DADOS HISTÓRICOS ATUAIS - Fonte 2: Os livros escolares de História do Brasil narram o célebre episódio ocorrido entre o europeu Diogo Álvares Corrêa e os índios tupinambás. Mas não especificam em qual trecho do litoral de Salvador o encontro teria ocorrido.
Relatam apenas que o jovem Diogo, sobrevivente de um naufrágio, desferiu um certeiro tiro numa ave que voava à vista dos inamistosos nativos. Por desconhecerem armas de fogo, os índios ficaram perplexos e começaram a gritar: Caramuru! Caramuru! Caramuru!, que na língua tupi significa “homem de fogo”; filho do trovão; dragão saindo do mar”.
“De acordo com historiadores baianos, dentre eles Pedro Calmon e Cid Teixeira, foi no bairro do Rio Vermelho que tudo aconteceu, tendo como palco a Pedra da Concha, uma ilha rochosa situada na enseada da Mariquita. Esse acontecimento marcou a chegada do primeiro homem branco em terras do Rio Vermelho. Em vista disso, o Caramuru, como Diogo Álvares Corrêa ficou conhecido, constituiu-se no Descobridor do Rio Vermelho.”
Fonte: ACIRV - Associação que preserva a imagem do navegador Caramuru, idealizadora de dos muitos feitos no bairro do Rio Vermelho em preservação do local, realização de obras. Visite e conheça mais sobre a história do bairro, programações, história do casal histórico, suas praias e diversões. ACIRV http://www.acirv.org/hp/revista.asp?id=29&tipo=geral
*Assistam um vídeo produzido e cedido por um integrante do ABRACADABRA/SP: MAURÍCIO BUSINARI -
HI-BRAZIL - Maghma - Em homenagem ao Dia do Índio.
http://www.youtube.com/watch?v=fmm9LN8b0iE
FOTOS: GOOGLE
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