sexta-feira, 18 de abril de 2008

Dia do Índio - Índia Paraguassú

Paraguassú - A Índia que encantou Caramuru - Diogo Álvares Correia.

CATARINA PARAGUASSÚ, índia filha do chefe da Tribo Tupinambás, Cacique “Itaparica”. Viviam no litoral baiano. Esposa do navegador português Diogo Álvares Correia.

Que naufragou no litoral baiano geograficamente numa praia do bairro do Rio Vermelho, localizado na praça da Mariquita – Largo do Rio Vermelho – Estado da Bahia. hoje um bairro boêmio da Cidade do Salvador.

Após ser abordado por índios considerados canibais, o mesmo navegador disparou sua arma de guerra para se defender dos ataques índigenas, que assustados diziam: “Caramuru” – “Deus do fogo Rei do trovão”. E deram a ele a índia Paraguassú para esposa então, filha do Cacique Morumbixaba.

Alguns historiadores, afirmam que o jovem Caramuru a levou a países, lá a índia foi batizada com o nome de Catarina de Médicis (mesmo nome da Rainha). Que lhe serviu de madrinha e ali mesmo foi realizado seu casamento. Paraguassú teve quatro filhas que se casaram dando origem a descendências ilustres de muitas famílias baianas. Uma de suas filhas Madalena foi a 1ª mulher brasileira a saber ler e escrever. E muito se empenhou para a libertação do elemento servil do Brasil.

Desta família faz parte a celébre casa da Torre Garcia D´Avilla, na Ba - Importante pelos serviços prestados ao Brasil.

Com mais de 80 anos, morreu Catarina Álvares ou Paraguassú, sendo enterrada na Igreja do Mosteiro de Nossa Sra. Da Graça. Que a mesma fundou junto ao seu esposo. E dizem que um dos seus presentes de casamento assim como alguns dos jardins “ hoje de propriedade particulares” do bairro da Graça.

Na sua sepultura lêem-se: “Sepultura de Dona Catarina Álvares Paraguassú, Senhora que foi desta Capitania da Bahia, a qual ela e seu marido Diogo Álvares Correia, natural de Viana, deram aos senhores Reis de Portugal: Edificou esta capela de Nossa Sra. da Graça e deu-a com as terras anexas ao Patriarca de São Berto no ano de 1582.”
*Biografias de Personalidades 7ª Ed. Profª Carolina Rennó Ribeiro de Oliveira - 1966.



DADOS HISTÓRICOS ATUAIS - Fonte 2: Os livros escolares de História do Brasil narram o célebre episódio ocorrido entre o europeu Diogo Álvares Corrêa e os índios tupinambás. Mas não especificam em qual trecho do litoral de Salvador o encontro teria ocorrido.

Relatam apenas que o jovem Diogo, sobrevivente de um naufrágio, desferiu um certeiro tiro numa ave que voava à vista dos inamistosos nativos. Por desconhecerem armas de fogo, os índios ficaram perplexos e começaram a gritar: Caramuru! Caramuru! Caramuru!, que na língua tupi significa “homem de fogo”; filho do trovão; dragão saindo do mar”.


“De acordo com historiadores baianos, dentre eles Pedro Calmon e Cid Teixeira, foi no bairro do Rio Vermelho que tudo aconteceu, tendo como palco a Pedra da Concha, uma ilha rochosa situada na enseada da Mariquita. Esse acontecimento marcou a chegada do primeiro homem branco em terras do Rio Vermelho. Em vista disso, o Caramuru, como Diogo Álvares Corrêa ficou conhecido, constituiu-se no Descobridor do Rio Vermelho.”

Fonte: ACIRV - Associação que preserva a imagem do navegador Caramuru, idealizadora de dos muitos feitos no bairro do Rio Vermelho em preservação do local, realização de obras. Visite e conheça mais sobre a história do bairro, programações, história do casal histórico, suas praias e diversões. ACIRV http://www.acirv.org/hp/revista.asp?id=29&tipo=geral

*Assistam um vídeo produzido e cedido por um integrante do ABRACADABRA/SP: MAURÍCIO BUSINARI -

HI-BRAZIL - Maghma - Em homenagem ao Dia do Índio.

http://www.youtube.com/watch?v=fmm9LN8b0iE

FOTOS: GOOGLE

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