Promover a cultura e a arte. Com esse objetivo, surge, em 1977, o Grupo Artesanal, composto por agentes culturais engajados, jornalistas, atores e educadores. As principais ações do grupo são as publicações da editora Marca de Fantasia, o Bloco Cafuçu e as produções cinematográficas, fotográficas e teatrais.
A produção e organização do Bloco Cafuçu configura outra ação bem sucedida do Grupo Artesanal. O Cafuçu - agremiação carnavalesca integrante do Projeto Folia de Rua - desde 1990 promove o resgate do carnaval de rua tomando como cenário o Centro Histórico de João Pessoa.
Outras atividades culturais realizadas pelo Cafuçu são o “Santo Antônio Cafuçu”, como parte dos festejos juninos da cidade de João Pessoa, e o irreverente “Baile do Cafuçu”, no qual são eleitos os Rei e Rainha do bloco. Exposições fotográficas, lançamentos de filmes e espetáculos teatrais também são realizados pelo bloco.
Para maio:
Filmes produzidos por cineastas paraibanos serão exibidos antes das apresentações musicais. Em cartaz na estréia do Sons do Brejo está O Senhor de Engenho, filme produzido pelo Grupo Artesanal, com direção de Bertrand Lira. As mostras começam às dezoito horas.
A orquestra, composta por dezoito músicos, resgata o estilo das Big Bands norte-americanas da década de 20. O repertório, contudo, mescla elementos populares e da MPB. O maestro e compositor Rogério Borges rege a Parahyba Pop.
Lapinha Jesus de Nazaré - “Eu, José Maciel de Souza, coordenador da Lapinha Jesus de Nazaré, declaro que esta lapinha tem fundadores, mas não tem data de fundação”.
Na lapinha, as pastoras formam duas alas, uma puxada pelo Anjo e outra pelo Guia, com a Cigana atrás, entre as duas, e dançam e cantam anunciando suas jornadas. Animando o cordão encarnado e o azul estão os rapazes, que tocam o violão, o cavaquinho e o pandeiro.
Filarmônica de Bananeiras – Todos os meses, desde maio até setembro, a banda de Música Lira dos Artistas, da cidade de Bananeiras, fará uma apresentação.
A banda, criada em 1997 pela prefeitura municipal da cidade, é composta por 48 músicos, e dirigida pelo Maestro José Roberto Gonçalves Fernandes.
Além das apresentações, a banda mantém uma escola de música, atualmente com 30 alunos.
O Quarteto de Trombones da Paraíba é formado pelos músicos pelos músicos Sandoval Moreno, Gilvando Pereira, Roberto Ângelo e Rogério Lima, todos professores do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba.
O conjunto tira o trombone de sua posição coadjuvante e o coloca na frente da cena. No repertório, além de composições de mestres do trombone brasileiro, ouvem-se frevo, o samba, o maxixe e o chorinho.
Em julho, nos dias 04 e
Grupo de Câmara Parahybrass - O grupo foi formado com o intuito de resgatar e divulgar a identidade nordestina, a qual vem sendo deturpada pela industria cultural. O Parahybrass apresenta uma diversidade de ritmos nordestinos, como o caboclinho, a toada, o xote e o baião.
Parahybrass traz em seu nome a junção do nome Parahyba, antigo nome da cidade João Pessoa, e dos metais, brass,
Ciranda do Sol – Cultura popular preservada pelo Mestre Cirandeiro, ou Mané Baixinho como ele é mais conhecido. A Ciranda do Sol mostra a preocupação em preservar a cultura na identidade coletiva.
Originária do bairro de Cruz das Armas,
No dia 01 de agosto, o distrito de Tabuleiro recebe, o grupo JPsax e o Mestre João do Boi. No dia 02, o Sons do Brejo apresenta as atrações
Mestre João do Boi – O Cavalo Marinho Infantil do Mestre João do Boi é o único grupo dessa natureza existente
Os músicos compõem a orquestra do folguedo. É composta por caixa, pandeiro, reco (reco-reco), triângulo e cavaquinho.
JPSax - Formado em 1994, o JPSax está ligado ao Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba, Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Orquestra Sinfônica da Paraíba. O grupo é bastante premiado e tem experiência de longa data em participação em festivais de música.
Com três CDs produzidos, o JPSax é formado por João Leite Ferreira (sax soprano), José de Arimatéia F. Veríssimo (sax alto, clarinete), Rivaldo de Araújo Dias (sax tenor), Heleno Feitosa Costa Filho (sax barítono, flauta), Xisto Medeiros de Sousa (contrabaixo), Hélio Giovanni Medeiros da Silva (teclados) e Gledson Meira (bateria).
Mestre Mamulengo – Toda a beleza de histórias contadas por fantoches estão nas mãos do Mestre Mamulengo. Suas histórias, bem típicas de contos de vaqueiros e de situações corriqueiras do cotidiano sertanejo, desenrolam-se por meio dos personagens mamulengos, com os quais o Mestre brinca tão bem.
Brinca no sentido lúdico, do jogo, e porque ele mesmo assim fala de suas histórias. São brincadeiras jogadas por um jovem senhor e seus mamulengos. O Mestre, que mora em Bananeiras e é um dos únicos a brincar de mamulengo no Nordeste, traz a magia do teatro de bonecos para o brejo paraibano.
Brassil – O grupo Brassil está formado por professores do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba e é o conjunto de metais e percussão brasileiro com maior repercussão internacional. O nome é um trocadilho do nome inglês brass (metal) com o nome Brasil.
Desta integração do universo acadêmico e das “Filarmônicas” do interior brasileiro, apóia-se o repertório do Brassil, resultado de pesquisa pioneira da música brasileira para metais, compilando, editando e interpretando música folclórica, popular, erudita e obras originais contemporâneas.
O Quinteto BRASSIL possui quatro CDs gravados. Seus integrantes são músicos engajados com a pesquisa musical. Ayrton Benck, Cisneiro Andrade, Gláucio Xavier, Radegundis Feitosa e Valmir Vieira integram o quinteto.
Para mais informações:
Diógenes de Luna – Assessor de Imprensa do projeto Sons do Brejo
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