quarta-feira, 30 de abril de 2008

Estréia do Sons do Brejo

O Grupo Artesanal, mediando às ações do projeto Sons do Brejo, apresenta à cidade de Bananeiras e seus distritos a música instrumental e as expressões populares produzidas pelos artistas paraibanos.

Todos os meses, a partir de Maio até Setembro, o projeto reúne músicos em torno da arte: o popular local e o instrumental clássico.

Que seria reunir a Lapinha de Jesus de Nazaré com a Orquestra Paraíba Pop? E Quinteto Brassil com Ciranda do Sol? Experimentos musicais como estes pautam as ações do grupo.

Escolhendo como cenário a cidade de Bananeiras, não esquecendo dos distritos de Roma, Vila Maia, Tabuleiro, Chá de Lindolfo e Jaracatiá, o Sons do Brejo pretende, ainda, mobilizar o processo de revitalização do centro histórico desta cidade e distritos.

Serão duas apresentações mensais de grupos populares. Uma apresentação mensal dos artistas convidados. Em cada mês, uma oficina na área de música, além de debates locais sobre cultura e desenvolvimento.

Com o Sons do Brejo, o Grupo Artesanal reforça suas ações de difusão cultural, promovendo a circulação mensal de música instrumental e cultura popular, no centro histórico de Bananeiras e distritos. O Grupo acredita que, com a promoção do projeto e, por ele, pela produção artística e para todos, a mobilização dos diversos setores sociais é capaz de promover o desenvolvimento regional.

Convergência de artes
Promover a cultura e a arte. Com esse objetivo, surge, em 1977, o Grupo Artesanal, composto por agentes culturais engajados, jornalistas, atores e educadores. As principais ações do grupo são as publicações da editora Marca de Fantasia, o Bloco Cafuçu e as produções cinematográficas, fotográficas e teatrais.

A editora Marca de Fantasia, inicialmente um projeto editorial para o fanzine “Top! Top!”, surge em 1995, atualizando-se em editora independente. Atualmente há cerca de 60 publicações da editora, a exemplo da “Coleção Quiosque”, série de livros de bolso com ensaios sobre quadrinhos e cultura pop.

A produção e organização do Bloco Cafuçu configura outra ação bem sucedida do Grupo Artesanal. O Cafuçu - agremiação carnavalesca integrante do Projeto Folia de Rua - desde 1990 promove o resgate do carnaval de rua tomando como cenário o Centro Histórico de João Pessoa.

Outras atividades culturais realizadas pelo Cafuçu são o “Santo Antônio Cafuçu”, como parte dos festejos juninos da cidade de João Pessoa, e o irreverente “Baile do Cafuçu”, no qual são eleitos os Rei e Rainha do bloco. Exposições fotográficas, lançamentos de filmes e espetáculos teatrais também são realizados pelo bloco.

Para maio:
A estréia do Sons do Brejo acontece no dia 02 de maio, no distrito de Roma, PB. No dia 03 o Sons do Brejo vai para Bananeiras. No Cruzeiro de Roma e no prédio do antigo cinema da cidade se apresentam a Orquestra Parahyba Pop, a Lapinha Jesus de Nazaré e a Filarmônica de Bananeiras.

Filmes produzidos por cineastas paraibanos serão exibidos antes das apresentações musicais. Em cartaz na estréia do Sons do Brejo está O Senhor de Engenho, filme produzido pelo Grupo Artesanal, com direção de Bertrand Lira. As mostras começam às dezoito horas.

Orquestra Parahyba Pop - A Orquestra Parahyba Pop abre o ciclo de eventos produzidos pelo projeto Sons do Brejo.

A orquestra, composta por dezoito músicos, resgata o estilo das Big Bands norte-americanas da década de 20. O repertório, contudo, mescla elementos populares e da MPB. O maestro e compositor Rogério Borges rege a Parahyba Pop.

Lapinha Jesus de Nazaré - “Eu, José Maciel de Souza, coordenador da Lapinha Jesus de Nazaré, declaro que esta lapinha tem fundadores, mas não tem data de fundação”.

Na lapinha, as pastoras formam duas alas, uma puxada pelo Anjo e outra pelo Guia, com a Cigana atrás, entre as duas, e dançam e cantam anunciando suas jornadas. Animando o cordão encarnado e o azul estão os rapazes, que tocam o violão, o cavaquinho e o pandeiro.

Filarmônica de Bananeiras – Todos os meses, desde maio até setembro, a banda de Música Lira dos Artistas, da cidade de Bananeiras, fará uma apresentação.

A banda, criada em 1997 pela prefeitura municipal da cidade, é composta por 48 músicos, e dirigida pelo Maestro José Roberto Gonçalves Fernandes.

Além das apresentações, a banda mantém uma escola de música, atualmente com 30 alunos.

Para junho:
No mês de São João, o Sons do Brejo apresenta o Quarteto de Trombones da Paraíba e a Orquestra Filarmônica de Bananeiras. No dia 06, as apresentações acontecem no distrito de Vila Maia, e no dia 07, no antigo cinema de Bananeiras. Filmes antecedem as apresentações musicais, sempre às 18 horas.

Quarteto de Trombones da Paraíba – Com dois CDs lançados, o ‘4 + Uns’, de 1996, e o ‘Paraquedista’, de 2000, o Quarteto inova na música quando agrega estilos musicais diversos, além do repertório tradicional dos quartetos de trombones.

O Quarteto de Trombones da Paraíba é formado pelos músicos pelos músicos Sandoval Moreno, Gilvando Pereira, Roberto Ângelo e Rogério Lima, todos professores do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba.

O conjunto tira o trombone de sua posição coadjuvante e o coloca na frente da cena. No repertório, além de composições de mestres do trombone brasileiro, ouvem-se frevo, o samba, o maxixe e o chorinho.

Para julho:
Em julho, nos dias 04 e 05, a música fica por conta da Orquestra de Câmara Parahybrass e da Ciranda do Sol. As apresentações acontecem no distrito Chá de Lindolfo, dia 04, e em Bananeiras, no dia 05. Filmes serão exibidos antes das apresentações.

Grupo de Câmara Parahybrass - O grupo foi formado com o intuito de resgatar e divulgar a identidade nordestina, a qual vem sendo deturpada pela industria cultural. O Parahybrass apresenta uma diversidade de ritmos nordestinos, como o caboclinho, a toada, o xote e o baião.

Parahybrass traz em seu nome a junção do nome Parahyba, antigo nome da cidade João Pessoa, e dos metais, brass, em inglês. O grupo é regido pelo compositor e trompetista Rogério Borges.

Ciranda do Sol – Cultura popular preservada pelo Mestre Cirandeiro, ou Mané Baixinho como ele é mais conhecido. A Ciranda do Sol mostra a preocupação em preservar a cultura na identidade coletiva.

Originária do bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa, Paraíba, a Ciranda do Sol é formada por Mané Baixinho, que lidera o grupo, e Tina, na zabumba, Maria Cirandeira, no ganzá e João do Boi, no tarol.

Para agosto:
No dia 01 de agosto, o distrito de Tabuleiro recebe, o grupo JPsax e o Mestre João do Boi. No dia 02, o Sons do Brejo apresenta as atrações em Bananeiras. O cinema está garantido antes das apresentações, com produções de cineastas paraibanos.

Mestre João do Boi – O Cavalo Marinho Infantil do Mestre João do Boi é o único grupo dessa natureza existente em João Pessoa, PB. Possui cerca de trinta anos e cerca de vinte “brincantes”, com faixa etária que varia entre cinco e doze anos.

Os músicos compõem a orquestra do folguedo. É composta por caixa, pandeiro, reco (reco-reco), triângulo e cavaquinho.

JPSax - Formado em 1994, o JPSax está ligado ao Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba, Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Orquestra Sinfônica da Paraíba. O grupo é bastante premiado e tem experiência de longa data em participação em festivais de música.

Com três CDs produzidos, o JPSax é formado por João Leite Ferreira (sax soprano), José de Arimatéia F. Veríssimo (sax alto, clarinete), Rivaldo de Araújo Dias (sax tenor), Heleno Feitosa Costa Filho (sax barítono, flauta), Xisto Medeiros de Sousa (contrabaixo), Hélio Giovanni Medeiros da Silva (teclados) e Gledson Meira (bateria).

Para setembro:
E em setembro, encerrando a primeira temporada do Sons do Brejo, apresentam-se o Quarteto Brassil e o Maestro Mamulengo. Nos dias 05, no distrito de Jaracatiá, e dia 06, no cinema de Bananeiras. Antecedendo os grupos musicais, haverá a exibição de filmes de artistas paraibanos, sempre às dezoito horas.

Mestre Mamulengo – Toda a beleza de histórias contadas por fantoches estão nas mãos do Mestre Mamulengo. Suas histórias, bem típicas de contos de vaqueiros e de situações corriqueiras do cotidiano sertanejo, desenrolam-se por meio dos personagens mamulengos, com os quais o Mestre brinca tão bem.

Brinca no sentido lúdico, do jogo, e porque ele mesmo assim fala de suas histórias. São brincadeiras jogadas por um jovem senhor e seus mamulengos. O Mestre, que mora em Bananeiras e é um dos únicos a brincar de mamulengo no Nordeste, traz a magia do teatro de bonecos para o brejo paraibano.

Brassil – O grupo Brassil está formado por professores do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba e é o conjunto de metais e percussão brasileiro com maior repercussão internacional. O nome é um trocadilho do nome inglês brass (metal) com o nome Brasil.

Desta integração do universo acadêmico e das “Filarmônicas” do interior brasileiro, apóia-se o repertório do Brassil, resultado de pesquisa pioneira da música brasileira para metais, compilando, editando e interpretando música folclórica, popular, erudita e obras originais contemporâneas.

O Quinteto BRASSIL possui quatro CDs gravados. Seus integrantes são músicos engajados com a pesquisa musical. Ayrton Benck, Cisneiro Andrade, Gláucio Xavier, Radegundis Feitosa e Valmir Vieira integram o quinteto.

Para mais informações:
Diógenes de Luna – Assessor de Imprensa do projeto Sons do Brejo
Mtb 2666 – DRT/PB – (83) 8884.3596 - diogenesdeluna@gmail.com

quarta-feira, 23 de abril de 2008

2º Festival de Cinema na Floresta


Veja a lista de filmes selecionados para 2º Festival de Cinema na Floresta

Foi divulgada na manhã desta terça-feira (22) a lista dos selecionados para a segunda edição do Festival de Cinema na Floresta, que acontece de 04 a 10 de maio na cidade de Alta Floresta/MT. Foram mais de noventa inscrições recebidas de 13 estados brasileiros e ainda de Portugal. O estado com maior número de inscrições foi o Rio de Janeiro, seguido por Mato Grosso e São Paulo.

Uma pré-seleção das inscrições recebidas foi realizada por uma comissão montada pelo Cineclube Floresta, entidade promotora do evento, liderada por seu presidente, Agostinho Bizinoto. Em seguida, a curadoria, coordenada por Paulo Traven da Associação Mato-grossense do Audiovisual, de Cuiabá, finalizou os trabalhos, apontando as 34 obras, que comporão a programação oficial do evento.

O 2º Festival de Cinema na Floresta é um evento que tem como finalidade principal seqüenciar a inclusão de Alta Floresta e região no desenvolvimento, aprendizado de técnicas e de produções na modalidade artística e cultural do audiovisual, importante instrumento contemporâneo de informação, formação e engajamento social. Além da exibição dos filmes, a programação será composta por oficinas de cinema e palestras.

A seguir, relação das obras selecionadas:

Vídeo-Clipes:

A PRAIA – Rio de Janeiro/RJ

BONS SONHOS – Belo Horizonte/MG

SIMANCA MEW – Sinop/MT

AS COISAS – Rio de Janeiro/RJ

SHIFT: O MACACO BONG – Cuiabá/MT

HOMEM-ESPUMA – Belo Horizonte/MG

Curta-metragens:

O JUMENTO SANTO E A CIDADE QUE SE ACABOU ANTES DE COMEÇAR – Olinda/PE

BARTÔ – Goiânia/GO

SEM TÍTULO – Jundiaí/SP

CINE ZÉ-SOZINHO – Fortaleza/CE

CORA CORALINA: O CHAMADO DAS PEDRAS – Brasília/DF

ANHANGÁ: ALMA QUE CORRE – Goiânia/GO

O MAPINGUARI – Salvador/BA

HERANÇA – Santa Maria/RS

HORIZONTEM – Chapada dos Guimarães/MT

VOLTAGE – Olinda/PE

AMAZÔNIA BIODIVERTIDA: O TÚNEL DO TEMPO – Piedade/SP

VIDA MARIA – Fortaleza/CE

ATÉ O SOL RAIÁ – Recife/PE

SETE VIDAS – Cotia/SP

ELE – Vitória/ES

PELA TELA, PELA JANELA – Campina Grande/PB

UM RAMO – São Paulo/SP

A VOZ DO DESEJO – Lisboa/Portugal

Média-metragens:

FRONTEIRAS – Sinop/MT

ICOLOGIA – Goiânia/GO

ISABEL – São Paulo/SP



Longa-metragens:

ESTAMIRA PARA TODOS E PARA NINGUÉM – Rio de Janeiro/RJ

ALUCINADOS – Rio de Janeiro/RJ

CÉU E ÁGUA – Cuiabá/MT

PÏRINOP, MEU PRIMEIRO CONTATO – Olinda/PE

DESERTO FELIZ – Recife/PE

3 EFES – Porto Alegre/RS

WAITING FOR EUROPA (À ESPERA DA EUROPA) – Lisboa/Portugal


Mais informações sobre o 2º Festival de Cinema na Floresta podem ser obtidas pelo e-mail cineclube_floresta@hotmail.com ou pelo telefone (66) 3521-1760

sábado, 19 de abril de 2008

CURTA-SE 8 - FESTIVAL IBERO-AMERICANO de CURTAS-METRAGENS de SERGIPE

O CURTA-SE 8 tem por finalidade levar ao público sergipano a produção de cinema e vídeo ibero-americana, e o intercâmbio entre os realizadores brasileiros e os países ibero-americanos.


É um evento realizado pelo Centro de Estudos Casa Curta-SE e conta com o patrocínio de empresas públicas e privadas, através de Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).



TEXTO DO SITE DO CURTA-SE 8

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Serão exibidos filmes de


Sergipe, Minas Gerais, Santa Catarina, Ceará, Uruguai, França, Portugal, Paraíba, México, Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Paraná, Espírito Santo, Bahia, Hungria, Cuba, Rio Grande do Sul, Pernambuco


... saiba quais foram os

FILMES SELECIONADOS


A programação completa, com CURTAS, LONGAS, CURSOS, PALESTRAS, WORKSHOPS, MOSTRAS COMPETITIVAS E MOSTRAS INFORMATIVAS, ENCONTRO DE CINE-CLUBES, etc, está no link abaixo


PROGRAMAÇÃO




além de termos também alguns

HOMENAGEADOS



Como forma de democratização e sociabilização da informação cultural, o acesso aos filmes será feito com a troca de ingressos por 1kg de alimento não perecível. As oficinas e Workshops mediante inscrições, e acesso livre em boa parte dos eventos. Está tudo no link PROGRAMAÇÃO acima.


Seu estado não está representado?! AGENDE-SE para o próximo CURTA-SE, multiplique essa informação. Quem sabe nos veremos por aqui ano que vem?


Centro de Estudos Casa Curta-SE
Rua Teixeira de Freitas, 175, Bairro Salgado Filho
Aracaju-SE CEP: 49020-530
Tel.: (550xx79) 3246-6265
operacional@curtase.org.br

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Dia do Índio - Índia Paraguassú

Paraguassú - A Índia que encantou Caramuru - Diogo Álvares Correia.

CATARINA PARAGUASSÚ, índia filha do chefe da Tribo Tupinambás, Cacique “Itaparica”. Viviam no litoral baiano. Esposa do navegador português Diogo Álvares Correia.

Que naufragou no litoral baiano geograficamente numa praia do bairro do Rio Vermelho, localizado na praça da Mariquita – Largo do Rio Vermelho – Estado da Bahia. hoje um bairro boêmio da Cidade do Salvador.

Após ser abordado por índios considerados canibais, o mesmo navegador disparou sua arma de guerra para se defender dos ataques índigenas, que assustados diziam: “Caramuru” – “Deus do fogo Rei do trovão”. E deram a ele a índia Paraguassú para esposa então, filha do Cacique Morumbixaba.

Alguns historiadores, afirmam que o jovem Caramuru a levou a países, lá a índia foi batizada com o nome de Catarina de Médicis (mesmo nome da Rainha). Que lhe serviu de madrinha e ali mesmo foi realizado seu casamento. Paraguassú teve quatro filhas que se casaram dando origem a descendências ilustres de muitas famílias baianas. Uma de suas filhas Madalena foi a 1ª mulher brasileira a saber ler e escrever. E muito se empenhou para a libertação do elemento servil do Brasil.

Desta família faz parte a celébre casa da Torre Garcia D´Avilla, na Ba - Importante pelos serviços prestados ao Brasil.

Com mais de 80 anos, morreu Catarina Álvares ou Paraguassú, sendo enterrada na Igreja do Mosteiro de Nossa Sra. Da Graça. Que a mesma fundou junto ao seu esposo. E dizem que um dos seus presentes de casamento assim como alguns dos jardins “ hoje de propriedade particulares” do bairro da Graça.

Na sua sepultura lêem-se: “Sepultura de Dona Catarina Álvares Paraguassú, Senhora que foi desta Capitania da Bahia, a qual ela e seu marido Diogo Álvares Correia, natural de Viana, deram aos senhores Reis de Portugal: Edificou esta capela de Nossa Sra. da Graça e deu-a com as terras anexas ao Patriarca de São Berto no ano de 1582.”
*Biografias de Personalidades 7ª Ed. Profª Carolina Rennó Ribeiro de Oliveira - 1966.



DADOS HISTÓRICOS ATUAIS - Fonte 2: Os livros escolares de História do Brasil narram o célebre episódio ocorrido entre o europeu Diogo Álvares Corrêa e os índios tupinambás. Mas não especificam em qual trecho do litoral de Salvador o encontro teria ocorrido.

Relatam apenas que o jovem Diogo, sobrevivente de um naufrágio, desferiu um certeiro tiro numa ave que voava à vista dos inamistosos nativos. Por desconhecerem armas de fogo, os índios ficaram perplexos e começaram a gritar: Caramuru! Caramuru! Caramuru!, que na língua tupi significa “homem de fogo”; filho do trovão; dragão saindo do mar”.


“De acordo com historiadores baianos, dentre eles Pedro Calmon e Cid Teixeira, foi no bairro do Rio Vermelho que tudo aconteceu, tendo como palco a Pedra da Concha, uma ilha rochosa situada na enseada da Mariquita. Esse acontecimento marcou a chegada do primeiro homem branco em terras do Rio Vermelho. Em vista disso, o Caramuru, como Diogo Álvares Corrêa ficou conhecido, constituiu-se no Descobridor do Rio Vermelho.”

Fonte: ACIRV - Associação que preserva a imagem do navegador Caramuru, idealizadora de dos muitos feitos no bairro do Rio Vermelho em preservação do local, realização de obras. Visite e conheça mais sobre a história do bairro, programações, história do casal histórico, suas praias e diversões. ACIRV http://www.acirv.org/hp/revista.asp?id=29&tipo=geral

*Assistam um vídeo produzido e cedido por um integrante do ABRACADABRA/SP: MAURÍCIO BUSINARI -

HI-BRAZIL - Maghma - Em homenagem ao Dia do Índio.

http://www.youtube.com/watch?v=fmm9LN8b0iE

FOTOS: GOOGLE

XII Fenart acontece em João Pessoa-PB

Começou nessa sexta em João Pessoa-PB, às 21h30 no Espaço Cultural, o XII Fenart (Festival Nacional de Arte). A abertura será com a apresentação da Orquestra Sinfônica da Paraíba, que esse ano conta com a participação do cantor e compositor Arnaldo Antunes.

O evento, considerado um dos maiores do segmento no Nordeste, acontece de 18 a 26 de abril e trará ao público muita música, cinema, teatro, dança, artes plásticas, cultura popular, literatura, arte-educação e debates. Após dois anos sem ser realizado, o Fenart volta com uma nova perspectiva: trazer para a capital paraibana o que há de melhor e mais novo no cenário das artes nacionais e estaduais. Este ano, o público será o grande homenageado do evento.

A programação começa sempre às 08h e vai até às 24h.Todas as atrações culturais serão apresentadas no Espaço Cultural e terão custo médio de R$ 3. Haverá também várias oficinas e seminários sobre as mais diversas manifestações culturais gratuitas para o público.

O Fenart é realizado pelo Governo do Estado e a Funesc e conta com o apoio do Ministério da Cultura e da Lei Augusto dos Anjos.

Confira a programação completa:

ABERTURA DO FESTIVAL
18.04 – Sexta-feira:

19:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Por Uma Vida Um Pouco Menos Ordinária
Direção: Gilberto Gawronski (RJ)
Elenco: Eduardo Moscovis, Liliana Castro e Joelson Medeiros (RJ)
MÚSICA:
21:30 h - Palco da Praça do Povo
Orquestra Sinfônica da Paraíba convida Arnaldo Antunes (SP)
Regência: Luiz Carlos Durier (PB)
Arranjos: Rogério Borges (PB)

19.04 – Sábado
CULTURA POPULAR
Praça do Povo
18:00 h – Ciranda do Sol do Mestre Manoel Baixinho (PB)
ARTES PLÁSTICAS
19:30 h - Mezanino I
Abertura das exposições:
. Panorama da Cerâmica Artística – Artistas plásticos convidados e artesãos do Programa Paraíba em suas Mãos
. Afetos Roubados no Tempo – Organização de Viga Gordilho (BA)
. Achados e Perdidos – Luiz Barroso (PB)
. Mostra Digital – Fotografia e Vídeo
TEATRO
20:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Por Uma Vida Um Pouco Menos Ordinária
Direção: Gilberto Gawronski (RJ)
Elenco: Eduardo Moscovis, Liliana Castro e Joelson Medeiros (RJ)
CINEMA
Cine Bangüê
19:00 h - Lição de Fogo, de Larissa Claro – Doc 40’ (PB) - Vídeo
- Saliva, de Esmir Filho – Fic 15’ (SP) - Filme
- O Arroz Nunca Acaba, de Marão – Animação 8’ (RJ) - Filme
20:00 h - O Grão, de Petrus Cariry – Fic 88’ (CE) - Filme
ATIVIDADES DIVERSAS
19:00 h às 22:00 h - Praça do Povo
Lançamentos de Livros – Saraus – Performances
Feira do Livro - Stand da FUNESC
MÚSICA
22:00 h – Palco da Praça do Povo
Show: Coco Eletrificado
Biliu de Campina (PB) + Chico Correa Electronic Band (PB)

20.04 – Domingo
TEATRO
18:30 h – Teatro de Arena
Projeto Ensaio – Espetáculo: Quebra-Quilos
Direção: Márcio Marciano
Coletivo de Teatro Alfinim (PB)
DANÇA
20:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Relações
Direção e Coreagrafia: Carlos Laerte
Laso Cia. de Dança (RJ)
CINEMA
Cine Bangüê
19:00 h - Amanda e Munick, de André Costa – Doc 15’ (PB) - Vídeo
- Até o Sol Raiá, de Fernando Jorge e Leandro Amorim –
Anim.15’ (PE) – Filme
- Instrumento Detector de Alguma Coisa, de Otto Cabral – Doc 10’
(PB) - Vídeo
20:00 h - Diário de Sintra, de Paula Gaitan – Doc 90’ (RJ) - Vídeo
ATIVIDADES DIVERSAS
20:00 h às 22:00 h - Praça do Povo
Lançamentos de Livros – Saraus – Performances
Feira do Livro - Stand da FUNESC
MÚSICA
22:00 h – Praça do Povo
Show: CéU (RJ)

21.04 – Segunda
CULTURA POPULAR
1º Momento da Cultura de Raiz
Praça do Povo
17:00 h – Maracatu de Alhandra (PB) -
18:00 h – Caiana de Crioulos (PB)
19:00 h – Odete de Pilar (PB)
TEATRO
18:30 h – Escola de Dança da FUNESC
Projeto Ensaio – Espetáculo: Aptos. Aptos p/Morar
Direção: Rosa Cagliani
Grupo: Deuzerohora Vamobora (PB)
22:00 h – Teatro de Arena
Espetáculo: Mercadorias e Futuro com Lirovsky
Direção e Produção: José Paes de Lira (Lirinha- PE) e Leandra Leal (RJ)
ATIVIDADES DIVERSAS
20:00 h às 22:00 h - Praça do Povo
Lançamentos de Livros – Saraus – Performances
Feira do Livro - Stand da FUNESC
DANÇA
20:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Experimento Raiz
Direção e Coreografia: Erik Breno
Cia Fundasc Experimental de Dança (PB)
20:20 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Mandrágora
Direção: Rosa Cagliani
Grupo Acena (PB)
21:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Malaki: As Cores da Paixão
Direção e Coreografia: Joyce Mattos e Canízio Vitório
Paralelo Cia de Dança (PB)
CINEMA
Cine Bangüê
20:00 h - Brincantes Visionários, de Elinaldo Rodrigues - Doc 20’ (PB) - Vídeo
- Engole duas Ervilhas, de Marão, Stoliar, Monerrat, Perdido, Tomas,
Iuá, Rosamaria – Animação 8’ (RJ) - Vídeo
- Enraizados, de Niu Batista – Fic 14’ (PB) - Vídeo
21:00 h - Amigo de Risco, de Daniel Bandeira – Fic 88’ (PE) - Filme

22.04 – terça-feira
TEATRO
18:30 h – Escola de Dança da FUNESC
Projeto Ensaio – Espetáculo: Infidelidade
Direção: Toni Silva
Grupo: Argonautas (PB)
19:30 h – Teatro de Arena
Espetáculo: Presépio Mambembe
Direção: Marcos Pinto
Grupo: Geca (PB)
20:30 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Toda Nudez Será Castigada
(da obra de Nelson Rodrigues)
Direção: Paulo de Moraes
Grupo: Armazém Cia de Teatro (RJ)
* Recomendado para maiores de 16 anos
LITERATURA
18:00 h – 19:30 h – Praça do Povo – Stand da FUNESC
Resultado da oficina de literatura do poeta Chacal com leituras e declamações de poemas
ATIVIDADES DIVERSAS
20:30 h às 22:00 h - Praça do Povo
Lançamentos de Livros – Saraus – Performances
Feira do Livro - Stand da FUNESC
CINEMA
Cine Bangüê
19:00 h - Trópico das Cabras, de Fernando Coimbra – Fic 23’ (SP) - Filme
- Cabaceiras, de Ana Bárbara – Doc 16’ (PB) - Filme
- O Brilho dos Meus Olhos, de Allan Ribeiro – Fic 11’ (RJ) - Filme
20:00 h - Crias da Piollin, de Bertrand Lira – Doc 53’ (PB) - Vídeo
MÚSICA
22:00 h – Praça do Povo
Banda Fenart convida para a Noite da Música Paraibana com Beto Brito, Dida Fialho, Mira Maya, Soraya Bandeira e Regina Brown

23.04 –quarta-feira
TEATRO
18:30 h – Escola de Dança da FUNESC
Projeto Ensaio – Espetáculo: A Saga de Zacarias
Direção: Marcos Pinto (PB)
20:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Toda Nudez Será Castigada
(da obra de Nelson Rodrigues)
Direção: Paulo de Moraes
Grupo: Armazém Cia de Teatro (RJ)
* Recomendado para maiores de 16 anos
ATIVIDADES DIVERSAS
18:00 h às 22:00 h - Praça do Povo
Lançamentos de Livros – Saraus – Performances
Feira do Livro - Stand da FUNESC
MÚSICA
20:30 h - Cine Bangüê
Espetáculo: Nella Fantasia (Ópera)
Grupo: Delicatto (RN)
DANÇA
22:00 h – Palco da Praça do Povo
Espetáculo: Caminhos
Direção e Coreografia: Carlos Laerte
Laso Cia de Dança (RJ)
Participação do artista plástico Shiko (PB)
CINEMA
24:00 h – Cine Bangüê
Mix Brasil – Mostra de Cinema e Vídeo da Diversidade Sexual
* Recomendado para maiores de 18 anos

24.04 – quinta-feira
TEATRO
19:00 h – Teatro de Arena
Projeto Ensaio – Espetáculo: Vereda da Salvação
Direção: Cristina Streva
Grupo: Ser Tão Teatro (PB)
* Recomendado para maiores de 16 anos
DANÇA
20:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Decalque
Direção e Coreografia: Leonardo Ramos
Ballet de Londrina (PR)
ATIVIDADES DIVERSAS
20:00 h às 22:00 h - Praça do Povo
Lançamentos de Livros – Saraus – Performances
Feira do Livro - Stand da FUNESC
MÚSICA
20:30 h – Cine Bangüê
Show: Kenny Brown (EUA) e UpTown Band (PE)
22:00 h – Praça do Povo
Show: Uma Batida Diferente
BossaCucaNova (RJ)
CINEMA
24:00 h – Cine Bangüê
Mix Brasil – Mostra de Cinema e Vídeo da Diversidade Sexual
* Recomendado para maiores de 18 anos

25.04 – sexta-feira
CINEMA
18:30 h – Cine Bangüê
Mix Brasil – Mostra de Cinema e Vídeo da Diversidade Sexual
* Recomendado para maiores de 18 anos
TEATRO
18:30 h – Escola de Dança da FUNESC
Projeto Ensaio – Espetáculo: Medéia
Direção: Saulo Queiroz
Grupo: Núcleo de Teatro da UEPB
22:00 h – Teatro de Arena
Espetáculo: O Sapato do Meu Tio
Direção: João Lima
Grupo Cia do Meu Tio (BA)
ATIVIDADES DIVERSAS
18:00 h às 20:00 h - Praça do Povo
Lançamentos de Livros – Saraus – Performances
Feira do Livro - Stand da FUNESC
MÚSICA
20:00 h – Praça do Povo
Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba convida os Detonautas -
Tico Santa Cruz e Renato Rocha (RJ)
Regência: Luiz Carlos Durier (PB)
Arranjos: Rogério Borges (PB)
22:00 h – Cine Bangüê
Show: Paraibass (PB)
23:00 h – Cine Bangüê
Show: Artur Maia e banda (RJ)

26.04 – Sábado
TEATRO
18:30 h – Escola de Dança da FUNESC
Espetáculo: Déjá Vu
Direção: Antônio Deol
Grupo: Graxa (PB)
CULTURA POPULAR
19:00 h – Coco de Roda Mestre Benedito (PB)
DANÇA
20:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Skinnerbox
Direção e Coreografia: Alejandro Ahmed
Cena 11 Cia de Dança (SC)
ATIVIDADES DIVERSAS
20:00 h às 22:00 h - Praça do Povo
Lançamentos de Livros – Saraus – Performances
Feira do Livro - Stand da FUNESC

MÚSICA
22:00 h – Palco da Praça do Povo
Show: Beba-me
Elza Soares (RJ)

SEMINÁRIO
CENA CONTEMPORÂNEA

21.04 – Segunda
Auditório 2
14:00 h às 17:00 h – Cultura Popular: Encontro dos Mestres dos Grupos de Cultura Popular Autêntica da Paraíba
Auditório Azul
14:30 h às 17:30 h – Literatura:
Memórias de Mimeógrafos: O Que Há de Atual na Poesia Marginal
Palestrante: Chacal - Poeta (RJ)
Debatedores: Amador Ribeiro Neto - Poeta e professor de literatura (SP/PB)
Hidelberto Barbosa Filho - Poeta e crítico literário (PB)
22.04 – terça-feira
Auditório Verde
14:30 h às 17:30 h – Cinema e Literatura:
Adaptação e Criação do Roteiro Cinematográfico
Palestrante: Marçal Aquino – Escritor e roteirista (SP)
Debatedores: Renato Félix – Jornalista e crítico de cinema (PB)
Carlos Dowling – Cineasta (PB)
Auditório 2
08:30 h às 12:00 h e 14:30 h às 17:30 h – Leis de Fomento à Cultura
Convidados:
Tarciana Portela – Chefe da Representação Minc/Nordeste (PE)
Sandoval Nóbrega – Sub-secretário de Cultura do Estado da Paraíba
Fernando Abath – Presidente do Fundo Municipal de Cultura (PB)

23.04 – quarta-feira
Auditório Azul
14:30 h às 17:30 h – Literatura:
Literatura S/A: As Relações entre Literatura e Vida Literária"
Palestrante: Marcelo Mirisola - Escritor (SP)
Debatedores: Rinaldo Fernandes - Contista (MA/PB)
Linaldo Guedes - Poeta e editor do Correio das Artes (PB)
Auditório 2
14:30 h às 17:30 h – Teatro: A Importância do Teatro de Grupo
Convidados:
Sérgio de Carvalho – Diretor e dramaturgo da Cia. do Latão (SP)
Paulo de Moraes – Diretor do Grupo Armazém (RJ)
Selma Santos – Produtora da Cia do Meu Tio (BA)

24.04 – quinta-feira
Auditório 2
15:00 h às 17:00 h – Literatura e Teatro:
No Palco da Palavra: A Evolução da Dramaturgia Brasileira
Palestrante: Bárbara Heliodora - Escritora e crítica teatral (RJ)
Auditório Verde
14:30 h às 17:30 h – Artes Plásticas:
Cerâmica Artística: Do Popular ao Contemporâneo
Expositora: Maria do Carmo Nino - FUNDAJ (PE)
Debatedores:
José Nilton da Silva - Casa do Artista Popular (PB)
Luís Renato de Araújo – Professor da UFPB
Auditório Azul
14:30 h às 17:30 h – Dança:
Que Dança é Essa?
Coordenador da mesa: Arthur Marques – Coreógrafo e bailarino (PB)
Convidados:
Alejandro Ahmed – Coreógrafo e diretor do Cena 11 ( SC)
Carlos Laerte - Coreógrafo e diretor da Laso Cia de Dança (RJ)
Leonardo Ramos – Coreógrafo e diretor do Ballet de Londrina (PR)

25.04 – sexta-feira
Auditório Azul
14:30 h às 17:30 h – Literatura:
Imprimindo o Futuro: O Escritor e as Novas Mídias
Palestrante:Marcelino Freire - Escritor (PE/SP)
Debatedores:
W.S.Solha - Escritor (SP/PB)
Clotilde Tavares - Escritora (PB)
Auditório 2
14:30 h às 17:30 h – Música:
Economia da Cultura - A Força da Indústria Cultural do Rio de Janeiro
Cadeia Produtiva da Economia da Música
Cadeia Produtiva da Economia do Carnaval
Palestrante: Luiz Carlos Prestes Filho (RJ) - Vice-Presidente da ABGC -
Associação Brasileira de Gestão Cultural

OFICINAS E WORKSHOPS

ARTES PLÁSTICAS
. Vídeoarte , Vídeodança
Ministrante: Paula Gaitan (RJ)
Galeria Archidy Picado
18 a 20.04
09:00 h às 11:30 h
14:30 h às 17:30 h
. Desenho, desenho
Ministrante: Gil Vicente (PE)
Auditório 3
18 a 20.04
09:00 h às 11:30 h
14:30 h às 17:30 h

TEATRO
. Performance
Ministrante: Gilberto Gawronski (RJ)
Escola de Dança da FUNESC
18 e 19:04
11:00 h às 17:00 h
. Dramaturgia do Teatro Épico-Dialético
Ministrante: Sérgio de Carvalho (SP)
Auditório 5
22 a 25.04
08:30 h às 12:00 h

CINEMA
. Interpretação para Cinema e Televisão
Ministrante: Fátima Toledo (SP)
Teatro Santa Roza
19 a 22.04
10:00 h às 13:00 h

FOTOGRAFIA
. Conservação de Acervos Fotográficos
Ministrante: Clara Mosciaro – FUNARTE (RJ)
Auditório 3
22 a 25.04
08:30 h às 11:30 h
14:30 h às 17:30 h
Realização:
DEMU/IPHAN - IPHAEP

DANÇA
. Dança Contemporânea
Ministrante: Carlos Laerte (Laso Cia de Dança - RJ)
Escola de Dança da FUNESC
21 e 22.04
09:00 h às 12:00 h
. Velocidade, Controle e Percepção
Ministrante: Alejandro Ahmed (Cena 11 Cia de Dança - SC)
Escola de Dança da FUNESC
23 e 24.04
09:00 h às 12:00 h
. Ballet Clássico
Ministrante: Leonardo Ramos (Ballet de Londrina - PR)
Escola de Dança da FUNESC
25.04
09:00 h às 12:00 h

LITERATURA
. Poesia
Ministrante: Chacal (RJ)
Auditório 4
20 a 22.04
09:30 h às 12:00 h
. Hamlet: Uma Leitura Comentada
Ministrante: Clotilde Tavares (PB)
Auditório Azul
21 a 25.04
09:30 h às 12:00 h
. Conto
Ministrante: Marçal Aquino (SP)
Auditório 4
23 a 25.04
09:30 h às 12:00 h

CULTURA POPULAR
. Boi de Reis
Ministrante: Mestre Pirralhinho (PB)
Auditório 1
21, 23 e 25.04
09:00 h às 12:00 h
. Habilitação para Prêmios, Editais e Pontos de Cultura
Ministrantes: Equipe da Representação Minc/Nordeste (PE)
Auditório Verde
23.04
14:30 h às 17:30 h

MÚSICA
. Guitarra de Jazz e Blues
Ministrante: Kenny Brown (EUA)
Sala 45 da Orquestra Sinfônica
23.04
14:30 h às 17:30 h

FENART EDUCAÇÃO

22.04 – terça-feira
Oficina de Artes Plásticas
Hall das Artes
08:00 h e 14:00 h
Oficina de Origami
Biblioteca Infantil
09:00 h
Planetário
Sessões para Escolas
08:00 h e 09:00 h - 14:00 h e 15:00 h
Teatro de Arena
08:30 h – Peça teatral da Emlur: Agente da Alegria
Direção: Mônica Macedo e Waleska Rique (PB)
09:00 h – Voluntários da Pátria (RJ): Apresentação de músicas, poesias, teatro
e reflexões coletivas
23.04 –quarta-feira
Oficina de Artes Plásticas
Hall das Artes
08:00 h e 14:00 h
Oficina de Origami
Biblioteca Infantil
09:00 h
Teatro de Arena
08:30 h – Peça teatral da Emlur: Agente da Alegria
Direção: Mônica Macedo e Waleska Rique (PB)
09:00 h – Voluntários da Pátria (RJ): Apresentação de músicas, poesias, teatro
e reflexões coletivas
Planetário
Sessões para Escolas
08:00 h e 09:00 h - 14:00 h e 15:00 h
Teatro de Arena
14:30h –Espetáculo de Dança: Os Planetas
Escola de Dança da FUNESC
Coreografia: Lílian Farias (PB)
15:00h – Voluntários da Pátria (RJ): Apresentação de músicas, poesias, teatro
e reflexões coletivas

24.04 – quinta-feira
Oficina de Artes Plásticas
Hall das Artes
08:00 h e 14:00 h
Oficina de Origami
Biblioteca Infantil
09:00 h
Planetário
Sessões para Escolas
08:00 h e 09:00 h - 14:00 h e 15:00 h
Teatro de Arena
09:00 h – Voluntários da Pátria (RJ) : Apresentação de músicas, poesias, teatro
e reflexões coletivas

25.04 – sexta-feira
Cine Bangüê
08:30 h - Espetáculo de Dança da FUNAD (PB)
10:00 h – Espetáculos de Dança da APAE (PB): A Porta do Sol e Xaxado
Planetário
Sessões para Escolas
08:00 h e 09:00 h - 14:00 h e 15:00 h

* As sessões do Planetário deverão ser previamente agendadas.

EXPOSIÇÃO
DE ARTES PLÁSTICAS

1. “Cerâmica na Arte Popular” - mostra com artistas populares e artesãos do Programa “Paraíba em suas Mãos” do Governo do Estado da Paraíba (Maria José e Cooperativa de Serra Branca, Cooperativa de Cajazeiras, Gina Dantas, Chico Ferreira, Zaia, Fábio Smith, Nevinha, Irmãs Cavalcanti, Marta Santos, Madriano Basílio, Chico Santos, Lucinha dos Bichos, entre outros).
Curadoria de Dyógenes Chaves.

2. “Salas Especiais” - mostras individuais com os artistas Chico Ferreira e Rosilda Sá, além de homenagem póstuma ao artista popular Tota.
Curadoria de Rosilda Sá e Dyógenes Chaves.

OUTRAS EXPOSIÇÕES

1. “Afetos Roubados no Tempo”, curadoria de Viga Gordilho (Bahia)
2. “Achados e perdidos”, instalação de Luiz Barroso (PB)

MOSTRA DIGITAL

Exibição
Sala Preta: mostra de vídeoarte, vídeos sobre cerâmica e fotografia de artistas brasileiros.
Curadoria de Dyógenes Chaves.

terça-feira, 15 de abril de 2008

ABRACADABRA: UM PRIMEIRO ENCONTRO DE MUITOS

Um grande encontro. O primeiro grande evento reunindo Agentes do movimento ABRACADABRA de diferentes estados foi no município de Lauro de Freitas, grande Salvador.

Reuniram-se na praia de Ipitanga, agentes do estado da Bahia com o Agente Fundador de Pernambuco, o poeta Marcos André Carvalho Lins, numa recepção pra lá de calorosa, com direito a muita música, além de exposição de artes plásticas e declamações de poesias. O prato principal não poderia ser outro, a não ser a substanciosa feijoada pernambucana.

Não se chegou a discutir os meandros do movimento abertamente, pois o objetivo era a recepção e confraternização. Mas, como era previsto, conversas paralelas atiçavam perguntas e questionamentos daqueles que estavam pela primeira vez participando de uma reunião presencial. As conclusões foram eclipsadas pela música, da melhor qualidade, pelo verbo poético em primeiro plano e pelas obras em tela do artista plástico Edson Melo, dono do espaço, que em breve tomará a forma de uma Cabana Cultural e se tornará ponto de encontro dos abracadabras baianos.

Dentre os Agentes cicerones marcaram a presença: o Cantor e Compositor Sergio Perrucho, a cantora e compositora Iara Lima, a Poetisa Malu Freitas, o escritor Paulo Esdras(Agente-fundador BA) e sua esposa Cleone Diniz, o Artista plástico Edson Melo, acompanhado por sua esposa Verônica ( surpreendendo com uma poesia emocionante),o compositor e músico Nil Freitas,o cantor e compositor Lucas Torres(Aracaju), o produtor e músico Venâncio Azevedo – trazendo o GRUPO ZIKR (www.grupozikr.com.br) com a co-produtora Silvani Neri, encantando a todos com a música árabe.

Eventos presenciais como este precisam ser feitos em todos os estados, pois fortalece as relações entre os Agentes e com as relações fortalecidas teremos um ABRACADABRA com uma base resistente para construirmos o tão sonhado Projeto.

sábado, 12 de abril de 2008

X FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA E VIDEO AMBIENTAL - FICA



Tem início no dia 10/06/2008, em Goiás, Patrimônio Histórico da Humanidade, o X Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA).

O FICA nasceu em 1998 com o objetivo de incrementar o turismo, gerar empregos (diretos e indiretos), reaquecer a economia local, unindo arte e meio ambiente, chamando a atenção do Brasil e do mundo para a cultura e, principalmente, a preservação do meio ambiente. É realizado anualmente pela Agência Goiana de Cultura – AGEPEL

O cenário selecionado para o evento, a cidade de Goiás, às margens do Rio Vermelho e cercada pela Serra Dourada, contribuiu deveras para o sucesso do festival.

A atual edição do FICA, acontecerá a partir de 10/06/08 a 15/06/08, com estimativa de público de 200mil pessoas nos seis dias de eventos.

Foram inscritos, este ano, 412 filmes, podendo chegar a 430. Desse total 204 são nacionais e 208 internacionais de 50 países, entre produção e co-produção, o que mostra claramente que o Brasil está em um momento de intensa produção. O gênero dos filmes em sua maioria é de documentários, assim como em outras edições, com 317 inscritos. Seguido por 50 obras de ficção, 39 de animação e 6 séries televisivas. Na metragem, os curtas são o maior número, com 184 obras, 162 médias e com 66 inscrições de longas-metragens.

O Rio de Janeiro tem o maior número de inscrições com 61 obras, seguido por Goiás com 48 e São Paulo com 34. Foram totalizados 16 Estados inscritos no X FICA. A surpresa fica por conta de Minas Gerais com 16 obras inscritas. Divididas por região, entre as 204 obras nacionais inscritas, o Sudeste vem em primeiro lugar com 117 obras, seguida pelo Centro Oeste com 62 obras, o Sul com 13, Nordeste com 11 e a região Norte vem com uma obra do Estado de Roraima.

A novidade do festival para 2008 é o incentivo ao cinema goiano no tocante à programação e, principalmente no cuidado com a formação de realizadores e de público. Além da exibição de filmes, estão sendo oferecidos 14 cursos e 4 oficinas. A maioria dos cursos e palestras é aberta à comunidade, apesar da preferência para estudantes ou profissionais da área de audiovisual nas oficinas.

Nesta edição, a presidente da Agepel, Linda Monteiro, assumiu a função de coordenadora -geral do festival. Outra mudança no evento é a concentração maior das atividades de cinema no Centro Histórico da cidade de Goiás, com a inclusão do Lyceu de Goiás como espaço para a realização de cursos, além de uma maior utilização da Casa de Cora e a inclusão do antigo Matadouro, às margens do Rio Vermelho. O colégio Alcides Jubé continuará sediando o Cinemão, estrutura de exibição de filmes montada especialmente para o Fica como cinema alternativo ao Cine Teatro São Joaquim.

Ressalta-se o alto nível do elenco de diretores, professores e técnicos de cinema que vão participar das diversas atividades do X Fica, como o renomado crítico e escritor Jean-Claude Bernadett, nome influente no cinema nacional há mais de 40 anos, o crítico Inácio Araújo e a pesquisadora Stela Senra, entre outros. Outro convidado é o cineasta Cacá Diegues, que ganha uma mostra com vários filmes de sua carreira, os filmes como Orfeu Negro e Bye-Bye Brasil.

São distribuídos R$ 240 mil em prêmios aos sete primeiros colocados além de menções honrosas aos participantes. Mas os grandes beneficiários são os moradores da cidade e o Estado, com a divulgação da cultura, culinária e possibilidades turísticas do Estado de Goiás.

Os filmes premiados são disponibilizados, a título de empréstimo, a escolas, cinemas, universidades e outras entidades, devendo para tanto encaminhar Oficio à Presidência da Agepel e agendar o período desejado. Para Goiânia, o prazo de devolução dos filmes é de uma semana. Para demais localidades os filmes tem um prazo de devolução de 15 a 30 dias.

Melhores informações: telefones: (62) 32014689 ou 32231313 ou diretamente no escritório do FICA: Praça Cívica nº. 2, Centro Cultural Marieta Telles, das 9:00 h às 17:00 h, ou ainda, por email: fica@fica.art.br

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Arte e cultura livres

A indústria [termo que vem se tornando cada vez mais antipático] viciou de tal forma algumas dinâmicas sociais que geram maus costumes até mesmo naqueles que deveriam dela estar livres – como é o caso de muitos artistas. Creio que o artista deve subverter todas as relações que não sejam favoráveis à arte, mas o que se vê, quase sempre, é o contrário: a indústria subverte os artistas, e estes atuam segundo interesses da indústria [interesses que passam a ser também os seus quando a sua motivação passa a ser mormente de natureza comercial].

[foto do Flickr de Dazzie D]


Não é difícil imaginar, mesmo para os diletantes, o quanto são restringidas as possibilidades de desenvolvimento de diversos tipos de arte (especialmente do cinema) quando a motivação dos produtores é predominantemente comercial. Não é preciso ser escritor para perceber o quanto a literatura padece com a motivação comercial - ‘É difícil para os escritores não medir o próprio mérito pelos direitos autorais, e quando os livros de má qualidade podem trazer boas compensações pecuniárias é necessário muita firmeza de caráter para produzir bons livros e continuar pobre’, escreveu Bertrand Russel em 1935. É evidente que tal situação não se aplica somente aos escritores, e que direitos autorais, no caso, implicam não só em reconhecimento [que é necessário], mas em dividendos cujas proporções, normalmente, são estabelecidas pelas empresas intermediárias entre autor e público.

Embora a internet, ainda que de forma experimental e caótica, elimine a necessidade de tal intermediário [visto que qualquer um pode publicar sua obra diretamente], é claro que critérios devem ser considerados - afinal, artista não é quem apenas publica algo, mas quem produz arte e a publica [pessoalmente, penso que publicar um livro deve ser, sim, possível, mas também um tanto de dificuldade não faria mal – pois exigiria alguma determinação e vontade do autor para publicar a sua obra, demonstrando que acredita nela, confiando que tem algo de valor a expressar]. Contudo, sei o quanto a dinâmica anárquica da internet é fundamental para a difusão da cultura e do conhecimento, indo de encontro a 'ditadura do intelectual' e ao elitismo reivindicado, porém não praticado de alguns espíritos draconianos – e não é a toa que a rede [que cresce a cada dia em volume de conteúdo - qualquer conteúdo - e participação de pessoas] incomode tanto as indústrias que fizeram fortuna e poder com a arte e a cultura, especialmente as fonográfica e cinematográfica – os setores mais afetados pela pirataria. Aliás, com o surgimento de tecnologias como P2P, os prejuízos dessas indústrias foram tão gritantes e deseperadoras que ensejaram um fenômeno interessante: as empresas agridem seus próprios clientes acusando-os de bandidos – e não é raro ver artistas agredindo seu próprio público a mando dos donos das empresas as quais se rendem, comparando o ato de baixar um vídeo ou uma música na internet a um roubo de carro ou coisa que o valha. A questão dos direitos autorais, claro, deve ser amplamente discutida – afinal o artista precisa sobreviver e ser reconhecido e até recompensado – mas não apenas sob a ótica da indústria, afinal, os tempos mudam....

Em suma, pelo menos para os artistas, é hora de resgatar a arte como arte, e esperar dela resultados como tal. É preciso ter claro que mesmo que toda a indústria em torno da cultura e da arte ruam e desabem, a arte permanece, desde que permaneçam as pessoas e, claro, os artistas. A arte não precisa da indústria, seja esta da esfera pública ou privada. Precisa, sim, de públicos – e começam a surgir outras formas de alcançá-los que prescindem da sujeição do artista aos donos da indústria. Novos modelos de negócios surgem e novas formas de propriedade intelectual mais flexíveis - como a licença Creative Commons - que estimulam a livre troca de idéias e a livre e dinêmica circulação de obras autorais. Já é um começo. Cabe aos artistas revisarem seus objetivos quando necessário, e ousarem descobrir e experimentar - e arriscar - novas possibilidades de difusão de seus trabalhos.

Por Fabricio Kc


P.S. A internet faz surgir novos modelos de negócios também no âmbito artístico-cultural como BEM exemplificou a banda inglesa Radiohead, que disponibilizou em seu site o album Rainbow para download, deixando a critério dos fãs definir quanto pagaraiam por ele - e obteve bons resultados.

SESTAS TEATRAIS - RECIFE/PE

O Teatro Armazém (Armazém 14, Bairro do Recife) está com apresentações de curtos espetáculos de teatro e dança (30 minutos) todas as quartas-feiras às 13h.

A programação para o restante deste mês segue abaixo:

abril/16 - Um Gesto por Outro - Cênicas Cia. de Repertório (teatro)
abril/23 - Um Tempo de Joaquim Cardozo para um Calendário de Eternidade - com Geninha da Rosa Borges (literatura teatral)
abril/30 - Pastoril do Vei Mangaba - com Walmir Chagas

Informações: (81) 3224-2787 ou sestasteatrais@terra.com.br

Um abraço a todos

sexta-feira, 4 de abril de 2008

19 DE ABRIL - DIA DO ÍNDIO - VAMOS NOS PREPARAR?


AMERÍNDIOS - Índio, indígena ou nativo americano são nomes dados aos habitantes humanos das Américas antes da chegada dos europeus, e os seus descendentes atuais.
A hipótese mais aceita para a sua origem é que os primeiros habitantes da
América tenham vindo da Ásia atravessando a pé o Estreito de Bering, na glaciação de 62 mil anos atrás. O termo “índio” provém do facto de que Cristóvão Colombo, quando chegou à América, estava convencido de que tinha chegado à Índia e dessa maneira chamou os povos indígenas que ali encontrou. Por essa razão também, ainda hoje se refere às ilhas do Caribe como Índias Ocidentais. Mais tarde, estes povos foram considerados uma raça distinta e também foram apelidados de peles vermelhas. O termo ameríndio é usado para designar os nativos do continente americano, em substituição às palavras "índios", "indígenas" e outras consideradas preconceituosas. Na América do Norte, estes povos são também conhecidos pelas expressões povos aborígenes, índios americanos, primeiras nações (principalmente no Canadá), nativos do Alasca ou povos indígenas da América.
No entanto, os esquimós (inuit, yupik e aleutas) e os métis (mestiços) do Canadá, que têm uma cultura e genética diferente dos restantes, nem sempre são considerados naqueles grupos. Estes termos compreendem um grande número de distintas tribos, estados e grupos étnicos, muitos dos quais vivendo como comunidades com um estatuto político.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nativo_americano
Assista uma vídeo sobre os índios americanos:
http://www.youtube.com/watch?v=64xTjtYXzlk
*Não deixe que no Brasil aconteça o mesmo que aconteceu com os índios americanos.
A perda de identidade, a capitalização desordenada do país fizeram com que eles ficassem a mostrar sua arte nas ruas.
http://www.youtube.com/watch?v=21MKndLde1Q
Mais vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=3s9z3IOpH1g
http://www.youtube.com/watch?v=jzXMFdvJ6Tk

NOSSOS ÍNDIOS - A dificuldade em classificar os povos indígenas brasileiros vem do fato de que a violência durante cinco séculos de colonização em que tiveram tomadas suas terras, destruídos muitos de seus meios de sobrevivência, proibidas suas crenças religiosas, sendo explicita ou disfarçadamente escravizados, provocou enorme mistura de povos e transferência de áreas. Outra dificuldade em nomear as várias etnias está no fato de que seus membros se autodenominam segundo conceitos diferentes, que podem ser mais ou menos abrangentes, segundo a ocasião.
Por exemplo - certo grupo pode se autodenominar pela palavra que, em sua língua, quer dizer nós. Outros ficariam conhecidos por nome depreciativos dados por seus inimigos, como é o caso dos caiapós.

Todos tinham como características comuns a ausência de propriedade material, pois não se interessavam pelo acúmulo pessoal de riqueza; agrupavam-se em nações, tribos e aldeias, onde viviam em ocas; o conjunto de várias ocas formava uma aldeia, e o conjunto de aldeias uma nação. O trabalho era dividido segundo sexo e idade.

A família podia ser monogâmica ou poligâmica.
Deixaram forte herança cultural nos alimentos, tendo ensinado o europeu a comer mandioca, milho, guaraná, palmito, pamonha, canjica; nos objetos, suas redes e jangadas, canoa, armadilhas de caça e pesca; no vocabulário: em topônimos como Curitiba, Piauí, etc; em nomes de frutas nativas ou de animais: caju, jacaré, abacaxi, tatu... Ensinaram algumas técnicas modestas, como o trabalho em cerâmica, preparo da farinha.
E deixaram no brasileiro hábitos como o uso do tabaco, mas sobretudo o excelente costume do banho diário. Há mais de duzentos povos indígenas no Brasil.
Assista vídeo sobre uma tribo do Alto Xingo:Mehinaku
http://www.youtube.com/watch?v=WsA9-TQU34A

Assista um vídeo do Ministério da Cultura sobre os Índios Caiapós:
http://www.youtube.com/watch?v=tm0nVMTk7wA

CULTURAL - DIA DO JORNALISTA

"Escreverei tua história...Tu escreverás a minha." Malu Freitas

- BRASIL - Sexta-Feira, 04 de abril de 2008
Dia do Jornalista é marcado por defesa da regulamentação profissional

Adital - A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), os sindicatos filiados e os jornalistas profissionais de todo o país celebram o dia 07 de abril como o Dia Nacional do Jornalista, mas, desde 2002, ao invés de ser festejada, a data é utilizada pelas entidades representativas e pela categoria como dia nacional de mobilização em defesa da regulamentação profissional.
O porque da luta Uma decisão judicial suspendeu temporariamente, em 2002, a exigência da formação de nível superior específica em jornalismo para o exercício da profissão. E a decisão, temporária, ainda prevalece porque o Tribunal Regional Federal de São Paulo ainda não julgou os recursos interpostos pela Fenaj.
Além da defesa da regulamentação da profissão - cuja exigência da formação de nível superior específica é um dos pilares -, os jornalistas do Brasil querem a criação do Conselho Federal de Jornalismo (CFJ). A Fenaj já encaminhou uma proposta de criação do CFJ ao Ministério do Trabalho e Emprego e quer envolver a sociedade brasileira no debate sobre a necessidade e a pertinência da criação do Conselho.
Além de fiscalizar o exercício da profissão, o CFJ terá como atribuição avaliar a atuação profissional dos jornalistas, fazendo prevalecer as determinações do Código de Ética do Jornalismo. Segundo a Fenaj, manter a profissão regulamentada e criar o Conselho Federal de Jornalismo são medidas que interessam à sociedade.

"Trata-se da defesa do acesso universal ao jornalismo (desde que atendidas as exigências da regulamentação), da qualificação do jornalista e do exercício da profissão de forma responsável e ética. A sociedade brasileira tem direito a uma informação de qualidade, o que exige profissionais capazes de honrar a natureza do jornalismo, um bem público com relevante função social. Portanto, ao contrário do que se imagina, a existência do CFJ não tem qualquer conotação corporativista’’, defende a Federação.

No Brasil, são 110 mil jornalistas profissionais lutando pela causa.
Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe os dirigentes da Federação e dos sindicatos filiados, no Palácio do Planalto.
Será dele, em última instância, a decisão de enviar o Projeto de Lei do CFJ ao Congresso Nacional.
Ao publicar em meio impresso, favor citar a fonte e enviar cópia para: Caixa Postal 131 - CEP 60.001-970 - Fortaleza - Ceará - Brasil.

IMAGEM (Surrealismo): Drawing Hands - Litografia de 1948 -

AUTOR: ESCHER - Mauritus Cornelis Escher, nasceu em Leeuwarden na Holanda em 1898, faleceu em 1970.

Descrição da Obra: "Uma folha de papel está presa a uma prancheta. A mão direita desenha a manga de uma camisa. Ela ainda não tem o trabalho concluído, mas um pouco mais à direita, uma mão esquerda que sai de dentro da manga, está já desenhada tão pormenorizadamente, que se levanta da superfície e, por sua vez, como se fosse uma parte viva do corpo, desenha a manga donde sai a mão direita."
Dono de uma personalidade humilde, Escher, não se considerava artista nem matemático. Mas a verdade é que transportou para os seus desenhos estruturas matemáticas complexas, perspectivas espaciais que necessitam sempre de um apurado segundo olhar, podemos mesmo dizer, de um terceiro, quarto ...

MINHA HOMENAGEM Á TODOS OS JORNALISTAS
PELO DIA QUE DEVERIA SER: O DIA DA CORAGEM E DETERMINAÇÃO!
MALU FREITAS

terça-feira, 1 de abril de 2008

Jessier Quirino no Seis e Meia

Quem já viu sabe como é o negócio: é morrer de rir o tempo todo! Quem não teve a oportunidade de assistir ao show deste “malasombrado” do sertão, não perca porque o “caba” é nó cego! Jessier Quirino, o poeta da “nordestinidade” se apresenta dia 02 de abril, no Mag Shopping pelo Projeto Seis e Meia.

Será um show de muita poesia matuta, impregnada de humor, neologismos, sarcasmo, causos, cantorias, piadas, versos brejeiros e muita originalidade. Uma grande chance de conhecer o personagem “Mané Cabelim”, saber como seria um “Matuto no cinema” assistindo um filme altamente "internacioná”, ou mesmo ter a noção de como é realizado um “Comício em beco estreito” nas cidades do interior.

Conheça também:
Vou-me embora pro passado
Uma fachada de cinema com o nome dela
Bodega sertaneja
Matuto doente das partes
Brincadeiras de menino
Agruras da lata d`água
Paisagem de interior
Desaforismos matutais

Fica ai um pequeno aperitivo deste grande artista de vocabulário inesgotável e criatividade peculiar. Quem quiser dar boas gargalhadas e se deliciar com a poesia matuta, a dica é essa: Jessier Quirino, de preferência com cachaça e rapadura.

O Projeto Seis e Meia é promovido pela Prefeitura de João Pessoa (PMJP) em parceria com a Acorde Produções. Os shows acontecem no MAG Shopping, no Bairro de Manaíra, sempre a partir das 18h30 das quartas-feiras.